Eu devia ir embora...


Sim, foi a culpa do destino, de quem mais poderia ser? Claro que você foi embora por causa do destino. O que eu vou fazer? O que eu posso fazer? Nada poderia ter sido tão ruim quanto ver você indo embora. E você nem olhou para trás e pensou que poderia ser um erro.
Não, eu não quis deixar você em paz. O que eu posso fazer se eu te amo tanto e que eu não quero aceitar o fim?
Sei que estou ficando louca. Pode falar que sou louca. Sei que te atrapalho. Sei que você não está aqui. O que eu posso fazer se eu não consigo aceitar?
Passei dias tentando digerir essa angústia que eu estou sentindo. Passei dias tentando recuperar o fôlego que eu perdi. Passei dias tentando esconder as olheiras que apareceram. Passei dias tentando amenizar a dor que eu estava sentindo. Passei dias tentando esquecer seu cheiro, seu toque, seu beijo, seu gosto... E toda vez que fecho os olhos lembro dos suspiros, das sensações, da felicidade, do seu olhar, da sua voz, do seu amor.
Estou com tanta saudade do seu abraço, você não sabe o quanto. Você foi embora. Não consigo respirar, está tudo tão insuportável, tão escuro, tão angustiante. A minha vontade é de sair correndo, sou louca, eu sei. Mas preciso da sua presença para respirar, preciso do seu amor pra viver...
Desculpa por ter sido egoísta, desculpa por ser mais nova, desculpa por querer ser só sua e querer você só pra mim.

Imagino todos os dias, você voltando. Lembro todos os dias, do seu olhar. Imagino todos os dias, você sorrindo pra mim. Tento, não te ligar todos os dias. Repito todos os dias, que você me fez feliz. Sinto, sua presença, sua dor...

Quanto mais penso, mais me bate uma vontade de te roubar só pra mim, nunca mais te soltar. Estou te esperando, todos os dias, debaixo da árvore vermelha, dentro do meu coração. Não foge. Não finge. Não julgue. Não seja tão ignorante. Te espero. Até a árvore vermelhar secar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Um poema de madrugada

Se eu falar que estou com saudades, acredite.

Conto n° 3